terça-feira, 28 de maio de 2013

Trôpega


À procura de um determinado arquivo, esbarrei foi na Sarah Kane. Fui-me embora relendo. Agora sinto náuseas.

"Não foi por muito tempo, eu não estive lá muito tempo. Mas bebendo café amargo eu sinto aquele cheiro medicinal numa nuvem antiga de tabaco e algo me toca naquele lugar ainda soluçante e uma ferida de dois anos atrás se abre como um cadáver e uma vergonha há muito enterrada brande sua fétida e decadente mágoa." (4.48 Phychosis)

Alivia Gal!!!





domingo, 26 de maio de 2013

Renovando o convite


POESIA DANÇANTE PARA O CORPO VERSEJANTE, uma homenagem do nosso Trio MADAME CELLINI (Ceronha Pontes, Lilli Rocha e Nínive Caldas) ao aclamado poeta curitibano Paulo Leminski, hojé às 19h na Torre Malakoff, Recife Antigo, no Festival Internacional de Poesia.
Não sem o apoio dos nossos colaboradores:
Rogério Alves e Camila Sérgio, na fotografia;
Caju, no grafite;

Nana Milet, na música.
Também lhes espera, para depois de nós, a Estrela Leminski, cantando seu Pai.
BEM-VINDOS SEJAM!!!




quinta-feira, 23 de maio de 2013

VERSEJANDO


No princípio, a página em branco. No princípio, o palco vazio. Como as letras acendem, emerge a carne. Dançam palavras e corpos dançam. O que se lê, o que se vê, é o que se sente revelado, derramado, banhando o espaço e apurado pelo tempo. Até que a página ostente versos e, no palco, salte o corpo em sacrifício. 
Humano cadenciado, concreto, conciso.  Assim o trio Madame Cellini, com as atrizes Ceronha Pontes, Lilli Rocha e Nínive Caldas, entende e se rende ao desafio de encenar Paulo Leminski. 
POESIA DANÇANTE PARA O CORPO VERSEJANTE, é uma adaptação e direção, para o teatro, por Ceronha Pontes, da poesia deste aclamado poeta curitibano. 

Musicista convidada: Nana Milet

Foto de Camila Sérgio, produzida por Rogério Alves.



Festival Internacional de Poesia, Torre Malakoff, Recife Antigo, 26 de maio às 19h.


domingo, 5 de maio de 2013

Dindin da Kika



Chega, né, fia? Mulerzinha, vira a página, fecha a janela deste arquivo denso. Bora achar graça, que esse farnizim no juizo pede um dindin. Faça-nos rir, querido Carri. Ieeeeeeeiiii!!!!!



C.P.



Caminhando...



Ontem eu fui dormir suplicando aos deuses inspiração, porque o tempo urge, o teatro é todo cobrança e eu ando sem ter com o que cumprir o "contrato". Apagadinha de Araújo Pontes... e Oliveira, é meu nome.
Aí a primeira janela virtual que abro hoje me oferece imagem preciosa, postada por Raquel Martinez, admirável atriz paraguaia, onde juntas estão essas duas potências: Maurice Durozier (Théâtre du Soleil/França) e meu queridíssimo Wal Mayans (Proyecto Intercultural Tierra Sin Mal/Paraguai). Quem entenderia porque caí aos prantos? Talvez Eros Oliveira, que é quem, de um jeito ou de outro, vive mais perto de minhas insatisfações, inquietações, querências, carências e outras mazelas. Talvez Marta Aurélia e Juliana Carvalho, mulheres de teatro que buscam, via ofício, um bem que também persigo, mas, que vez por outra (cada vez com mais frequência) perco de vista.
Chorar faz bem. Faz bem. Faz bem. Deixa lavar, Ceronha, deixa lavar.
E que o belíssimo trabalho do Hara Teatro, pelo imenso talento de Wal, Raquel e todos os outros, aliado à determinação, perseverança e posicionamento político lhe influencie, lhe fortaleça, lhe devolva a fé e o carinho com que olhar os seus parceiros mais próximos, com quem partilhas a labuta diária. É necessário. É URGENTE.

Ceronha Pontes
Recife, 05 de maio de 2013, a 21 dias de uma estreia.



quarta-feira, 1 de maio de 2013

Elena(S)


Este é um filme necessário. Tive a oportunidade de assistir ao lançamento no Rio de Janeiro. Uma experiência tão dolorosa quanto esperançada. A dor não é uma coisa bonita. Definitivamente, não é. Bonita e louvável é capacidade que o ser humano tem de transformá-la.
É sobre a dor de Elena, mas é também sobre a força de Petra.
Vou ver muitas vezes, eu sei. Eu também não quero esquecer Elena.

C.P.